Ontem um colega perguntava-me se não sentia vontade de voltar para minha terra. Logo ontem...ou precisamente ontem, que me custou tanto regressar do fim-de-semana, passado na terra.
É engraçado como uma pessoa que praticamente não conhecemos, com uma tão pergunta simples, vai ao cerne da questão que nos "atormenta". E o problema é que essa pessoa está à espera de uma resposta, que eu própria ainda não encontrei. Que dizer?!?. À falta de rigor, vai-se para a sensibilidade e sinceridade. Estendi os braços e virei as palmas das mãos para cima, imitando uma balança e disse: aqui é a minha terra onde tenho paz e qualidade de vida, nesta é Lisboa onde tenho as oportunidades. A questão é saber o que é melhor nesta altura, sabendo que nada é definitivo (apesar desta angústia de quarto de século me dizer o contrário) mas que cada passo que se dá ajuda a moldar o futuro.
Monday, May 21, 2007
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2 comments:
Como eu te compreendo, cara prima. Como te compreendo. Em Lisboa, és ribatejana. No Ribatejo, és lisboeta. E por vezes, já cantava o Variações, só estás bem onde não estás. Ao dilema dos desterrados... Cumprimentos solidários,
O primo, claro está!
Olá primo algarvio, que felicidade vê-lo por aqui :)
É bem verdade o que dizes quando falas da troca e baldroca de geografias e sentimentos que cada terra nos dá. Falta sempre qualquer coisa em cada uma delas.
Felizmente há sempre as casas de cada uma das regiões, na capital ;)
Beijos regionalistas :))
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