Já lá vai mais uma edição do Rock In Rio-Lisboa. Este ano bati o meu recorde de cobertura - 4 dias em cinco (o último a acabar às 7h00 de dia 07 de Junho) - mas nem tudo foi mau. Houve bandas que gosto e que queria rever (Muse) ou ver (Metallica e Alanis) e outras. Mas entre todas estas houve uma que já queria ver há muito muito tempo: os BON JOVI.
Durante um bom par de anos povoaram em grande destaque a porta do meu quarto. A devoção era ao Jon Bon Jovi, claro, mas os outros também lá estavam (os posters lado a lado com os dos, embora em número inferior, Nirvana, Pearl Jam, Ugly Kid Joe, Guns e Green Day - enfim o que se ouvia na altura e onde não havia lugar para eventuais perturbações de coerência estilístico-musical).
Neste Rock In Rio, não faltaram essas e outras recordações, no caso, partilhadas por 75 mil pessoas.
Até às mais insuspeitas, o fenómeno saudosista dos Bon Jovi fez evocar memórias: «rever o grupo que fez chorar tantas jovens (...) para outros, ainda, a oportunidade de ver o concerto a que a tal adolescência vedara o acesso por obediência aos pais ou relembrar aquela que foi a banda que lhes marcou o primeiro concerto de estádio da sua vida».
Eu incluo-me no segundo grupo, mas não sou a única. Das pessoas que encontrei, a mesma experiência compartilhada fazia daquele dia um autêntico viajar no tempo. «A minha mãe não me deixou ir [ao último concerto] porque tinha 13 anos, mesmo tendo os meus amigos ido a Alvalade. Fiquei a ouvir a Antena 3 e a chorar baba e ranho no quarto», recordávamos entre nós com o «exacto!», de compreensão recíproca e completo reconhecimento.
Matei o meu recalcamento adoslescente em grande, no dia 31 de Maio. Que GRANDE concerto...mesmo. E hoje posso dizê-lo com algum piqueno conhecimentosinho de causa. Blaze of Glory! ;) ehehe
1 comment:
Ai canudo... ;-)
NO words to describe everything!
You know what I mean
Guida
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