Sunday, June 15, 2008

Epitáfio

Aqui jaz
Rosa Luxemburgo,
judia da Polónia,
vanguarda dos operários alemães,
morta por ordem dos opressores.
Oprimidos,
enterrai vossas desavenças!

Bertolt Brecht

Outros filmes


Aritmética Emocional

Sinopse
Em 1945, Jakob Bronski (von Sydow), um jovem detido num campo de concentração, acolhe e protege duas crianças recém-chegadas: Melanie (Sarandon) e Christopher (Byrne). As circunstâncias facilitam a criação de um forte laço de amizade entre os três. Quarenta anos mais tarde, Melanie (Susan Sarandon) é uma mulher graciosa na casa dos 50 com o casamento em perigo devido à instabilidade emocional. Inesperadamente, Melanie descobre que Jakob - que julgava morto - está vivo e convida-o para uma visita à sua casa de campo. Jakob acede ao convite e faz-se acompanhar por Christopher, o seu amigo de infância. Christopher nunca confessou o seu amor por Melanie, nem tão pouco o esqueceu. Inevitavelmente, todos são obrigados a confrontarem-se com os terríveis fantasmas do passado num difícil jogo de emoções.


Ficha Técnica:
país: Canadá
género: Drama
realizaçãoPaolo Barzman
intérpretes: Susan Sarandon, Gabriel Byrne, Roy Dupuis, Dakota Goyo e Christopher Plummer. ----- Em Exibição


Sugestão literária complementar - "Aniquilação", Imre Kertész

Três razões para "não" ir ver o 'Sexo e a Cidade'


1ª - Para quem anda à procura de casa e tem tido alguma dificuldade em fazer compreender as suas opções junto da matriarcal opinião, o filme começa logo mal, com a cena em que a Carrie e o Big escolhem, finalmente [percebe-se pelo diálogo], a casa em que vão morar.

2ª - Não é um filme aconselhável para quem esteja com fome, não só porque é longo, mas sobretudo porque as senhoras passam a vida a comer...comida, mesmo. Desde os seus mui conhecidos almoços after shopping, ao jantar de véspera do casamento, passando pelos bolos para os desgostos sentimentais ou pela faustosa mesa de hotel à beira-mar.

3ª - Guardem as carteiras bem guardadas, mulheres. Este filme é um sério atentado a quem quer poupar (eu, eu, eu). Faz pensar que, tal como elas, sendo nós moçoilas na flor da idade, independentes e com um emprego (podia ser melhor, mas vá...) mal não virá ao mundo se levarmos aquela t-shirt baratinha ou aquele que será muito provavelmente o último acessório que compraremos durante uns bons tempos.


Ps. - uma quarta razão, talvez mais pessoal. Embora mais "barateira", também eu sou uma viciada em sapatos ... pelo que me apercebi que tal como a Carrie vou precisar de um bom armário para eles. Prevejo mais um desafio arquitectónico:D




Ah, adolescência...


Já lá vai mais uma edição do Rock In Rio-Lisboa. Este ano bati o meu recorde de cobertura - 4 dias em cinco (o último a acabar às 7h00 de dia 07 de Junho) - mas nem tudo foi mau. Houve bandas que gosto e que queria rever (Muse) ou ver (Metallica e Alanis) e outras. Mas entre todas estas houve uma que já queria ver há muito muito tempo: os BON JOVI.


Durante um bom par de anos povoaram em grande destaque a porta do meu quarto. A devoção era ao Jon Bon Jovi, claro, mas os outros também lá estavam (os posters lado a lado com os dos, embora em número inferior, Nirvana, Pearl Jam, Ugly Kid Joe, Guns e Green Day - enfim o que se ouvia na altura e onde não havia lugar para eventuais perturbações de coerência estilístico-musical).


Neste Rock In Rio, não faltaram essas e outras recordações, no caso, partilhadas por 75 mil pessoas.


Eu incluo-me no segundo grupo, mas não sou a única. Das pessoas que encontrei, a mesma experiência compartilhada fazia daquele dia um autêntico viajar no tempo. «A minha mãe não me deixou ir [ao último concerto] porque tinha 13 anos, mesmo tendo os meus amigos ido a Alvalade. Fiquei a ouvir a Antena 3 e a chorar baba e ranho no quarto», recordávamos entre nós com o «exacto!», de compreensão recíproca e completo reconhecimento.

Matei o meu recalcamento adoslescente em grande, no dia 31 de Maio. Que GRANDE concerto...mesmo. E hoje posso dizê-lo com algum piqueno conhecimentosinho de causa. Blaze of Glory! ;) ehehe